sábado, 3 de agosto de 2013

Graffit

 

A arte do grafite é uma forma de manifestação artística em espaços públicos. A definição mais popular diz que o grafite é um tipo de inscrição feita em paredes. Existem relatos e vestígios dessa arte desde o Império Romano. Seu aparecimento na Idade Contemporânea se deu na década de 1970, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Alguns jovens começaram a deixar suas marcas nas paredes da cidade e, algum tempo depois, essas marcas evoluíram com técnicas e desenhos.
O grafite está ligado diretamente a vários movimentos, em especial ao Hip Hop. Para esse movimento, o grafite é a forma de expressar toda a opressão que a humanidade vive, principalmente os menos favorecidos, ou seja, o grafite reflete a realidade das ruas.
O grafite foi introduzido no Brasil no final da década de 1970, em São Paulo. Os brasileiros não se contentaram com o grafite norte-americano, então começaram a incrementar a arte com um toque brasileiro. O estilo do grafite brasileiro é reconhecido entre os melhores de todo o mundo.
Muitas polêmicas giram em torno desse movimento artístico, pois de um lado o grafite é desempenhado com qualidade artística, e do outro não passa de poluição visual e vandalismo. A pichação ou vandalismo é caracterizado pelo ato de escrever em muros, edifícios, monumentos e vias públicas. Os materiais utilizados pelos grafiteiros vão desde tradicionais latas de spray até o láteX
IMAGENS:


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PICHAÇÃO 

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A pichação, por incrível que pareça não pode ser considerada mais um simples problema, mas deve ser tratada como um grande problema pois se situa dentro de alguns outros muito graves no atual contexto da cidade. O picho pode se situar dentro da poluição por exemplo. Quem nunca andou pela cidade e não se incomodou com as inúmeras formas e símbolos desenhados nos mais diversos lugares, desde os tradicionais muros, alto dos prédios, até o desconforto dentro de veículos como os ônibus, que circulam depredados pela cidade. A pichação se encontra em tudo o que se olha na cidade, tudo já virou alvo das latas de tinta, e de outros materiais usados para pichar. A poluição visual é tamanha, misturando outdoors, faixas, anúncios de todas as naturezas, que somados a violência, o desrespeito para com o outro, o trânsito caótico a criminalidade entre outros problemas, acaba em proporcionar uma população revoltada, extremamente cansada, e sem disposição para tratar dos problemas sociais com racionalidade.
A pichação também contribui com a violência na cidade em várias situações. Desde a polícia que pode chegar a espancar os jovens que picham, até os próprios donos das casas ou estabelecimentos pichados, que não pensam duas vezes antes de sair atirando no primeiro que comprometer a estética de suas propriedades. Entre os pichadores a violência também ocorre, grupos rivais de todas as partes da cidade entrem em confronto deixando como resultado muitas vezes a morte de jovens que não passam dos dezoito anos de idade.
O atual governo responsável pela cidade está adotando o grafite como remédio para esta situação. O grafite é  a forma mais indicada para a resolução deste problema social com os pichadores. A cidade de São Paulo se encontra suja, destruída, cada vez mais os jovens perdem o respeito pelas paredes, pelos monumentos da cidade, pelos órgãos da prefeitura como hospitais por exemplo. Atos de vandalismo como pichar, destruir telefones públicos, ou até o simples descuido de jogar lixo em vias públicas leva a cidade para um processo de degradação, onde cada vez mais se torna dificíl a relação dos cidadãos com o espaço. A oportunidade de passar para a população como um todo, e até para policiais e autoridades as diferenças entre pichar e grafitar, entre destruir a cidade ou melhora-la em sua disposição estética e artística, não deve ser desperdiçada..
Existe agora a possibilidade de tirar um jovem considerado subversivo, excluído culturalmente pois a pichação é uma forma de expressão marginalizada, e inseri-lo em uma nova concepção de expressão que assim como o picho advém das latas de tintas, que tem em comum uma ideologia de revolucionar, divulgar a informação do povo para todos, mostrar a realidade da população urbana, mas agora de uma maneira em que o potencial artístico desse jovem é explorado, e este passa a contribuir e não mais destruir o espaço que é bem comum de todos .A pichação já a algum tempo está banalizada na capital paulista, ou seja os ideais de revolução,  até a própria liberdade de expressão se vê banalizada no atual contexto. Pichar no conceito dos jovens paulistanos não passa de uma competição incansável entre os inúmeros grupos que tomam os espaços horizontais e verticais nas ruas. Apenas a vontade de pichar é o motivo, sem ideologias para passar os pichadores não podem mais ser considerados parte da luta contra a alienação das pessoas perante os problemas sociais nacionais, como acontecia nas décadas antecessores, mas podem se encontrar dentro deste conceito de alienação pois escrever uma palavra que nada significa compulsivamente em um muro não leva ninguém a refletir sobre nada, apenas piora o contexto urbano atual na capital, que já é muito complicado.Enfim, o pichador hoje em dia na cidade de São Paulo está excluído culturalmente, pois não tem um ideal, não luta por nada. Salvo exceções, quando nos encontramos em época de eleições são freqüentes as pichações políticas que defendem um político, partido etc... até as que são contra toda a política nacional e  consistem em frases de protesto contra o sistema. Já que cultura pode ser considerada a construção da identidade de um povo, a pichação e os pichadores neste conceito não estão incluídos, a julgar por suas atitudes que não acrescentam nada a construção de um valor de um povo brasileiro, insatisfeito com seus governantes, revoltado mas que possui meios mais civilizados de lidar com os atuais efeitos da corrupção e ilegalidade, criminalidade e preconceitos que degradam sua sociedade.
Imagens:

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Thalyta Gabrielle

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